segunda-feira, 15 de junho de 2009

Amour

E foi-se o dia dos namorados. Bom para alguns, ruim para os carentes e totalmente normal para mim :) Falando seriamente, não vejo nada de ruim em estar sozinha nessa data e me irrita ver gente desesperada porque tá ''sem ninguém''. Aluga um(a) namorado(a), ok.

E é nesse clima de amor no ar, que farei esse post.

Para começar, eu acho muito engraçado essa necessidade do ser humano de amar, de sentir-se amado. Para alguns, o fim do mundo resume-se a não pegar ninguém, mas romanticamente falando, resume-se a não sentir-se amado, desejado e querido por alguém do sexo oposto. Admito que todo mundo quer/precisa de amor, mas como romântica que sou, acredito que cada vez mais o amor DE VERDADE não existe. Qual é o ponto de você por exemplo, começar o relacionamento com alguém já pensando que se não der certo, é só acabar? O certo de se pensar não seria ambos esforçarem-se para superar os problemas e assim permanecerem juntos?

Algumas vezes chego ao ponto de acreditar que os romances agora só ficam nos livros. E céus!, como eu quero um romance de livro para mim! *-*

Um outro ponto que pode ser levantado além da necessidade de amor, é como as mulheres hoje não se dão o valor. Quero dizer, por quê correr atrás de alguém que não corresponde seu ''amor''? Por que continuar com alguém que está com você, mas que também está com mais uma ou duas pessoas? Numa situação dessas você só passa a ser ''mais uma'', e não ''a'' mulher em questão. Tenho pra mim que antes de amar alguém, deve-se amar a si mesmo... Aí sim, quando o amor próprio existir se estará pronto para amar alguém verdadeiramente. Isso vale para homens também, as mulheres de hoje em dia estão muito promíscuas.

O amor é banal. E eu atiro uma pedra em quem disser o contrário, ok! -q
Você conhece alguém, fica com ela uma semana, se apega e de repente chama esse apego de amor, e então você ama essa pessoa perdidamente, eternamente, incondicionalmente. O que deveras é a maior baboseira, não? O amor é algo gradativo. Você conhece alguém, e vai conhecendo com calma, sabendo do que esse alguém gosta, do que não gosta; e assim, gradativamente você vai amando e respeitando cada opinião, cada parte da personalidade e depois, cada parte dessa pessoa (ou não).

Eu compreendo plenamente que é fácil confundir paixão com amor por experiência própria. A pessoa parece o ser mais magnífico desse mundo, feita exatamente pra você, que te compreende, que te ama do jeito que você é - com defeitos, qualidades e mudanças de humor - e que te quer mais bem do que a qualquer outra coisa. De repente, acorda-se e você não sente mais tanta vontade assim de ver esse alguém, de falar... Os elogios não te afetam como costumavam, e você percebe que talvez você não ame mais essa pessoa em questão. Resultado: foi paixão, e você só percebeu depois que ''o fogo'' apagou.

É necessário viver, amar, apaixonar, sentir atração centenas e centenas de vezes para, talvez, perceber-se a diferença. Ou talvez nem assim ;-P

Há pessoas que por diversos motivos, abrigam-se ao amor eterno, romântico e perfeito do ''amor platônico'' - eis o meu caso. É totalmente indolor e divertido! ;-D Pode ser que o amor acabe se o objeto amado retribuir o sentimento... aí deixa de ser platônico e perde a graça, né.
Tô precisando de uma dor de amor pra ter pelo que chorar, ok HAHAHAHA /paray

Mas enfim, é amando (ou não) e é sendo amado (ou não) que o mundo gira (:



Deixarei um vídeo joinha - ou não - para ser visto:
http://www.youtube.com/watch?v=6MdpaoBbK8c

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