domingo, 20 de setembro de 2009

Nunca contei.

O que foi que aconteceu comigo? O que foi que aconteceu contigo? O que aconteceu conosco?
Estava tudo muito bem, até que você virou a mesa e estragou tudo. Eu te odeio até hoje por isso.
Eu odeio a dor que você me fez passar, por ter me feito pensar que eu nunca mais iria conseguir gostar de alguém de novo. Odeio ainda perder meu tempo me perguntando se você, por vez ou outra, ainda me tem na cabeça, ou se evita me encontrar por lá. Eu odeio todas as vezes que eu chorei por você depois daquilo, e detesto o que você disse depois. Parecia que só você tinha o direito de ser infantil, ou o direito de sofrer mais do que eu, quando na verdade (coisa que nós dois sabemos) quem sofreu mais fui eu. Eu nunca mais quis sentir a dor que você me causou e eu fiquei insensível depois dela. Agora, depois de muito, eu não sou mais. Apesar de ainda falar com você, eu sei que você não quer mais tocar no assunto... talvez tenha se dado conta de que eu fiz o que fiz para me proteger, para me salvar de você. Talvez você agora me dê razão, apesar de que muito provavelmente não dê o braço a torcer verbalmente e conte para alguém. E apesar de tudo, eu me importo com você e com o seu bem estar, e espero te ver um dia para poder te dar um beijo e um abraço apertado. Mas o que eu detesto mais, é ainda relacionar as coisas a você, como se tudo ainda fosse como costumava ser.

My dear master...

Do not be afraid.
Do not move.
Do not speak.
No one will see us.
Stay as you are.
I want to look at you.
We have the night to ourselves and I want to look at you.
Your body over me... your skin, your lips.
Close your eyes.
No one can see us, and I am here at your side...
Do you feel me?
When I touch you for the first time, it will be with my lips.
You will feel the warmth... but you will not know where.
Perhaps, it will be on your eyes.
I will press my mouth to your eyes and you will feel the warmth.
Open your eyes now, my beloved.
Look at me.
Your eyes on my breast... your arms lifting me... letting me slide on to you.
My faint cry, your body quivering.
There's no end to it... don't you see?
You will forever be throwing your head back.
I will forever be shaking of my tears.
This moment had to be. This moment is... and this moment will continue from now until forever.
We shall not see one another again.
What we were meant to do, we have done. Believe me, my love, we have done it forever.
Preserve your life out of my reach and if it serves your happiness, do not hesitate for a moment to forget this woman, who now says, without a trace of regret...
Farewell!

Observações


Engraçado a forma como as pessoas tentam esconder as coisas e não conseguem, ou como quando na maioria das vezes acham que escondem bem, mas na verdade está estampado em seus rostos.
Engraçado como algumas pessoas mudam só para parecerem mais legais e conquistarem logo as pessoas.
Engraçado como algumas pessoas passam a gostar de certas coisas só porque querem agradar os outros. Mais engraçado ainda é quando essas pessoas não sabem de nada obre o quê dizem tanto gostar.
É engraçado como as pessoas sorriem quando estão tristes, e fazem isso por mil e um motivos.
Engraçado como algumas pessoas gostam de sofrer, por mais que digam o contrário, e sempre correm em direção à tristeza para abraçá-la como se esta fosse uma pessoa querida que não se vê há muitos anos.
Engraçado como as pessoas dizem que não pensam mais 'naquele alguém' quando na verdade mentem, principalmente para elas mesmas, como uma forma de acabar acreditando no que se diz.
Engraçado como as pessoas não se dão conta do quão rápido o tempo passa, e as poucas que percebem o fazem quando já é ''tarde demais''.
Engraçado como as pessoas se iludem e não ligam a mínima por fazerem isso com elas mesmas. Afinal, ilusões são sempre doces.
Engraçado como algumas pessoas só vivem com os pés no chão porque, para elas, sonhar é a maior perda de tempo. É ainda mais engraçado as pessoas que dependem dos sonhos para conseguirem apoiar seus pés no chão.


Mas o mais engraçado de tudo é alguém escrever sobre tudo isso.

Clarice Lispector

Suponhamos que eu seja uma criatura forte, o que não é verdade. Suponhamos que, ao tomar uma resolução, eu a mantenha, o que não é verdade. Suponhamos que eu escreva um dia alguma coisa que desnude um pouco a alma humana, o que não é verdade. Suponhamos que eu tenha sempre o rosto sério, que vislumbro de repente no espelho ao lavar as mãos, o que não é verdade. Suponhamos que as pessoas que eu amo sejam felizes, o que não é verdade. Suponhamos que eu tenha menos defeitos graves do que tenho, o que não é verdade. Suponhamos que baste uma flor bonita para me deixar iluminada, o que não é verdade. Suponhamos que eu esteja sorrindo logo hoje que não é dia de eu sorrir, o que não é verdade. Suponhamos que entre os meus defeitos haja muitas qualidades, o que não é verdade. Suponhamos que eu nunca minta, o que não é verdade. Suponhamos que um dia eu possa ser outra pessoa e mude de modo de ser, o que não é verdade.

Cara nova.

Decidi mudar a cor do blog (: Ele tava muito pretão e depressivo (?), então, nada melhor que um cor de rosa bem gay, né.

Deixei de ir pra praia para poder assistir as aulas do final de semana, mas confesso que hoje eu tava completamente sem saco para ter cinco horas de aula de matemática com Animal. Tô dando graças a Deus por minha dor de cabeça ter passado ao ponto de quase sumir... eu tava ruim desde sexta-feira à noite.

Eu reclamei tanto que não tinha nenhum livro para ler, que agora tenho um :P Termino A Cabana hoje mesmo o/ Mas a vontade de comprar livros novos sempre persiste. Me falaram de um livro chamado Vampiros em Dalas, ou coisa assim, que inspirou True Blood - ou foi o contrário, rs. Enfim, preciso desse livro para mim, e dá próxima vez que eu passar na livraria vou procurar dar uma olhada.

Dia 09 foi aniversário de Hatsue o/ 18 anos AEAEAEAE Agora a gente já pode alugar filme pornô no nome dela -q Depois de tanto stress, o aniversário dela foi SUPER relaxante e divertido. Nunca vi tanta menina louca reunida! :x


Preciso de notícias do Will. Tomara que ele tenha se saído bem nas provas que ele fez e
Er.


Enfim, né. Viva la vida loca! -q

Happy Ending

This is the way you left me,

I'm not pretending,

No hope, no love, no glory,

No happy ending.

This is the way that we love,

Like it's forever,

Then live the rest of our life,

But not together.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Oiq

Eu estava na praia esse final de semana, e como eu sabia que não teria muita coisa para fazer - e estudar não conta, obrigada - eu acabei levando O Diário de Anne Frank para ler - de novo!
Toda vez que leio esse livro fico com vontade de começar um diário, mas diferente da Anne, eu não teria o que contar, e bom, ela vivia em tempos de guerra, o medo de morrer ou de ser descoberta estava presente o tempo inteiro, ela estava isolada com mais sete pessoas, e acredito eu, ela foi ''forçada'' a amadurecer mais cedo. Ela passou por muita coisa com 15 anos que eu em meus 17 não passei. É injusto como uma garota com a vida toda pela frente acabou sendo separada da família e morrendo num maldito campo de concentração. São coisas assim que fazem com que eu reconsidere toda a minha vida, e que tente aproveitar sempre cada dia como posso - o que nem sempre consigo - porque eu não sei o que pode acontecer comigo amanhã, ou daqui a um minuto.
Eu refleti bastante esses dias, mais do que eu custumo fazer, e percebi o quanto eu tenho medo de morrer! Cazuza disse que ''morrer não dói'', mas... como ele pode ter certeza de que a morte de todo mundo é indolor? Geralmente coisas ruins causam dor... ou fedem (?) e eu não acho que a morte seja uma alternativa boa - para alguém que queira viver. Não vou contar com o caso de pacientes terminais que ficam presos à aparelhos e camas de hospital, acho que a morte, nesse caso, é um alivío.
Eu não quero morrer. E nem quero sofrer antes de morrer. Logo, eu não me imagino sendo torturada, ou mutilada, ou queimada, enterrada viva, ou sendo afogada, não quero ser baleada - e se esse for o caso, quero o tiro mais mortal que tiver -qq E o que me faz ficar mais... medrosa, é que tá tudo cada vez mais violento :~ Eu não quero (e acho que não vou) deixar de sair de casa porque algo pode me acontecer, mas SEMPRE que vejo nos jornais ou que algum conhecido me conta algo sobre assassinato/estupro/etc eu sinto vontade de ter uma bolha e viver nela. Nada pode me fazer mal nessa bolha e tal. Mas ok, nunca que vai ser assim, e o que resta a todo mundo é viver com medo ou não viver.
As pessoas que conheço geralmente dizem que a violência nos dias de hoje está tão absurda porque as pessoas não têm mais Deus no coração. Não vou entrar nesse mérito (rs) porque discordo disso.
Er, acabo de esquecer o propósito inicial desse post - vifotonovasdotuomasefuipegaroi.
Enfim, vou abrir espaço para as minhas reclamações - porque é só isso que eu tenho feito ultimamente.
Acho que todo mundo sabe que eu sou T A R A D A por fotolog *--* Se eu pudesse teria trocentos, mas pela minha conta eu já tive dois pessoais, dois do Tuomas, dois da Tarja, um da Simone, um do Heath, um sobre coisas que eu gostava, um sobre filmes, um de bandas e cantores e... acho que só. Enfim, o que acontece é que, como eu tenho as porcarias do Enem e do Vestibular para fazer (fodase quem se sente incomodado por eu chamar a ''chance da minha vida'' de porcaria, okei), meus pais me proibiram permanentemente de ter acesso a internet durante os dias de semana (preciso mencionar que só resta o final de semana, e que nos finais de semana meus pais querem passear? não, né), e isso significa LARGAR OS FOTOLOGS. Imagine então o meu desespero! Eu sei que eu posso estar exagerando - coisa que eu provavelmente estou fazendo - mas, caramba, não tem nada mais que eu goste de fazer na internet do que procurar fotos, escolher uma e postar lá! E tiraram isso de mim! Então, hoje mesmo, por mais que eu não queira fazer isso, vou deletar todos os meus fotologs, menos o pessoal. Ainda vou buscar fotos, como sempre faço, mas não vou postar mais nenhuma. Eu até havia pedido pras meninas postarem por mim (tamanho era o meu desespero), mas eu não gosto de incomodar ninguém, e além disso, ninguém posta como eu quero, do meu jeito. Então por esses motivos farei essa coisa tão dolorosa. Como diz a minha mãe ''quando você não é 8, é 80'', e bom EU SOU MESMO. Até a porcaria do Orkut eu tô com vontade de excluir. Antes, eu vou salvar as fotos que estão só no fotolog para poder passar pro MySpace, numa garantia de não perder nenhuma. E sim, sou obsessiva compulsiva por fotos do Tuomas e da Tarja /medo Sou tão compulsiva por fotolog que fiz outro do Tuomas, rs. Mas esse eu não vou excluir... vou postar sempre que for possível PARA MIM (dou ênfase para que eu possa aceitar por completo a idéia). A quem interessar: http://www.fotolog.com/myfirstluv AAAAH, eu sei! O endereço é bem fofinho mesmo e
Tenho mais reclamações a fazer: Sinto que meus amigos estão me abandonando :S Enfim, vez por outra eu me sinto o ser mais solitário desse mundo, mas venho me sentindo assim demais ultimamente. E o que é pior, além de me sentir sozinha eu não sinto vontade de conversar com ninguém - nem comigo mesma. Fico com vontade de escrever, mas com preguiça de pegar numa folha e numa caneta, aí, tudo o que eu sinto fica preso até eu não aguentar mais (ou vem parar aqui).
É horrível sentir que você não pode contar com ninguém, mesmo quando vocês está rodeado de amigos e amigas. É como se eu tivesse no meio do oceano, de ponta cabeça, sufocando e olhando pros lados desesperada por ajuda... e não encontrar ninguém! Nem um peixezinho colorido para dar uma alegria ou um tubarão branco faminto para acabar comigo de vez.
A única vontade que eu tenho quando me sinto assim é não sair da minha cama, do meu quarto, da minha casa. Perco a vontade de ir para escola e pro cursinho (que já é mínima), de comer e me mover, e para não ficar preocupando ninguém, tento colocar um sorriso no rosto e agir como se tudo estivesse muito bem, quando na verdade eu tô morrendo de solidão e tristeza por dentro.
Eu não acho que se interessem realmente pela minha vida, pelo meu humor ou meu estado, pelo meu dia quando perguntam como eu estou. Se eu responder que estou bem, as pessoas se contentam com isso, nunca perguntam ''bem mesmo?''.
No meu dia-a-dia eu não tenho nenhuma conversa realmente sincera, ou uma conversa profunda, daquelas de lavar a roupa suja e contar os segredos mais obscuros. Aliás, eu não tenho uma conversa assim a milênios! E eu realmente sinto falta. Não sei quando tempo faz que eu e as meninas nos reunimos para conversar de verdade. Apesar dos sete anos de amizade, ainda há muita coisa sobre cada uma delas que eu não sei. Eu queria que elas chegassem e me dissessem o que eu faço que as magoa, ou chateia, ou irrita e coisas assim! Mas como elas podem fazer isso se não paramos mais para conversar de verdade? Em parte disso eu culpo o vestibular, porque é só nisso que temos pensado ultimamente. E esse é o nosso último ano juntas.
Eu ando sentindo saudades de tantas coisas que até procuro não pensar muito nelas para não ficar mais triste. Mas confesso, não é fácil. Eu não me conformo com o fato das coisas e das pessoas mudarem. Não me conformo com minhas mudanças, também. Não me conformo com o passar do tempo, de ver as pessoas acomodadas - eu inclusive, mas tento trabalhar nisso.
Eu sempre tento ver o lado bom das pessoas ao meu redor, e quase sempre dou uma chance à elas, mas... eu sinto como se eu desse centenas de chances e as pessoas simplesmente não ligam para esse meu esforço. Isso sempre mexe comigo mais do que eu gostaria.
Às vezes também sinto como se ninguém me conhecesse de verdade. Como se ninguém soubesse quem é a verdadeira Maria Luísa. Sei que em parte eu posso ser culpada disso. Eu sou tímida demais e demoro para me abrir, mas, quem me conhece um pouco sabe que depois que eu perco esse receio, conto muito sobre mim (e esse é um dos meus defeitos) sem pedir que façam o mesmo em retorno. Mas não consigo evitar pensar que até mesmo as minhas melhores amigas não me conhecem! Eu devo fazer uma observação aqui: senhor Marcus Vinícius parece me conhecer bem, o que realmente me deixa assustada, e ele nem sequer mora perto de mim :O Isso é aceitável e compreensível, ainda não vi ninguém que me entenda tão bem... Meu eu masculino (L)
Eu sinto que sou um desapontamento para algumas pessoa, e principalmente, para mim mesma. Eu me desaponto sempre que recebo uma nota no colégio. Como eu posso tirar a média sempre, e algumas vezes um pouco a mais, quando eu estudo tanto? Será que eu ainda assim, não estudo o suficiente? Me cobro demais? Eu tenho que me controlar para não cair no choro sempre que vejo meus 7,0 cravados ou quebrados. E quando tiro menos que isso, me controlar fica ainda mais difícil. Eu não sei mais o que fazer! Eu não aguento mais estudar, e ainda assim me esforço e estudo, porque eu quero ver resultados... BONS resultados, e a média não é boa para mim. Eu quero mais, mas sinto que isso é tudo o que eu posso alcançar agora.
Enfim, vou me conter por aqui. Eu ainda tenho fotologs a excluir, fotos novas a pegar, scraps pra responder e notícias a ver. Cansei de botar pra fora as coisas que me perturbam, apesar de ainda assim, não serem todas. Vou deixar algo para mim mesma, ou para alguém que realmente se importe com o assunto.

FINITO ;*