terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!
(Arnaldo Jabor)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
diálogo
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
# Rita Apoena
Raffaela ♥

sábado, 19 de dezembro de 2009
atividade paranormal

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
1ª fase - UFRN

Eu passei o dia todo, desde que levantei da cama, com crise de gastrite por causa da ansiedade, do medo de não conseguir.
Eu nem sequer tentei olhar no site, eu sabia que ele estaria congestionado e isso só me faria pirar de vez. Foi quando a Kamilla me ligou e disse o meu resultado. (Amiga, eu sei que não foi dessa vez para você, mas fé em Deus que você conseguirá dá próxima, só se dedicar de corpo e alma e pensar positivo!) E depois Calline ligou também! :D
Eu fiquei feliz PARA CARALHO e nem era o resultado da segunda fase ainda. Ganhei abraços em casa e várias pessoas me ligaram para me dar os parabéns, outras deram por Orkut mesmo. São coisas assim que fazem com que alguém se sinta querido ;-)
Enfim, tendo ou não uma aprovação total, eu já estou bastante contente por essa conquista. Ver que meus esforços e sacrifícios valeram a pena, é extremamente recompensador!
Obrigada, meu Deus! *--*
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
martelo bigorna
a vida dando na cara,
não ofereço a face nem sorriso amarelo!
dentro do meu peito uma vontade bigorna,
um desejo martelo!
tanto desencanto,
a vida não te perdoa.
tendo tudo contra e nada me transtorna!
dentro do meu peito um desejo martelo,
uma vontade bigorna!
domingo, 6 de dezembro de 2009
eu tive minha cota hoje, uma boa cota. e essas cotas vêm sendo maiores a cada vez. e eu tenho medo de que isso acabe. eu não quero que acabe.
"esperar é um tormento!", você disse.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
e ainda tem gente que gosta de mim, rs
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
ACABOU, ACABOU (8)

Eu reli alguns posts que tinha feito sobre o vestibular e sobre o quanto a preparação foi cansativa, como eu me estressei, como eu fiquei fazendo cobranças a mim mesma.
Agora que passou, eu me sinto realmente bem. Fiz o melhor que eu pude e achei as provas realmente mais fáceis do que eu imaginava. Tô um pouco confiante, mas que seja feita a vontade de Deus, seja qual for.
Uma sensação que não me abandona mais é a de ócio. Minha vida estava tão corrida que agora eu não sei o que fazer com o meu tempo vago. Preciso de livros novos... bem que eu podia ler Lua Nova para estar com os fatos fresquinhos e fazer uma boa comparação com o filme, mas ando meio cansada dos livros de Crepúsculo. Queria mesmo bons livros de horror para ler. E queria que os preços fossem mais acessíveis, também.
Enfim, agora falta o ENEM. Mas comparado com a tensão do vestibular da UFRN, o ENEM não parece nenhum pouco ameaçador :)
tem que começar a chegar tarde em casa.
qualquer coisa você diz pro seu pai assim oh:
-pai eu vou chegar tarde..
e ele vai dizer:
-não mesmo mocinha, antes da meia noite!
então você diz:
-mas pai eu vou com o will
e ele:
-ah então tá bom..!
HAHAHA ".
vou te esperar no sábado, às 21:00 com a minha calça Dolce & Cabana e você com o teu tênis Hike usado só em ocasiões especiais. de surpresa vou te comprar um Adibas de presente.
ai, como eu sinto a tua falta!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
E por falar em egoísmo...
Eu cansei de pessoas que não reconhecem e não dar valor merecido as pessoas ao redor, que muita vezes tentam fazer de tudo para ver o outro feliz. Cansei de ver gente reclamando da vida o tempo todo, esperando que os outros tomem uma iniciativa quando a própria pessoa não faz o mesmo.
Todo mundo tem problemas, alguns graves e outros nem tanto. Mas quer saber? Somos nós mesmos que damos tamanho aos nossos problemas. Que adianta fazer um bicho sobre como você se sente sozinha(o) se você mesma(o) não procura a companhia de ninguém? Quer dizer então que as pessoas que devem ir à sua procura, e não o contrário?
Eu não sou a pessoa mais indicada para escrever sobre isso. Mas, muitas vezes sou EU que procuro a companhia das pessoas e não o contrário. Qual o problema em tentar fazer o mesmo?
Então... Que tal parar de olhar sempre pro próprio umbigo? Que tal tentar ver as coisas boas ao redor? Que tal tentar viver mais na realidade?
Eu acho que não preciso me referir a um alguém específico. Basta um só pouco de noção para saber de quem se trata.
domingo, 15 de novembro de 2009
15.11.2008, Arena - Fortaleza - CE
Depois, o desespero por não ter quem comprasse os ingressos no local mais próximo: Recife. A salvação caiu do céu, uma família amiga que morava em Fortaleza podia comprar, e foi o que fizeram.
Eu não vi o meu ingresso até o dia que cheguei em Fortaleza. Ir pra lá foi como um bônus: além de assistir ao show, reencontraria com o Ávila, os pais e irmãos dele.

Eu nunca me senti tão aflita, ansiosa, esperançosa e desesperada quanto eu me sentia no ônibus, a caminho de Fortaleza. Eu não consegui dormir na noite anterior a viagem, e na sexta-feira dia 14, eu estava de pé as quatro da matina. Meu pai foi deixar eu e a minha mãe na rodoviária às cinco, e o ônibus saiu às 5:15. Foram cerca de nove horas de viagem. Eu não conseguia parar de pensar no show, se conseguiria um autógrafo, uma palheta ou qualquer coisa.
Chegamos lá bem depois do almoço, quase duas da tarde e o nosso casal amigo foi nos buscar na rodoviária. Reencontrar com os meninos foi a coisa mais linda! Ver o quanto estavam diferentes. Foi difícil dormir de sexta para sábado, também.
No sábado pela manhã passeamos um pouco por Fortaleza, e fomos almoçar na casa dos pais do casal. Saímos de lá umas 3:30 e fomos pra casa pra podermos nos arrumar (eu, na verdade. minha mãe não tava se importanto muito com nada, rs). Chegamos em frente ao Arena quase 4:30 e o meu medo era de que a fila estivesse gigantesca! Para minha felicidade, haviam cerca de 13 ou no máximo 20 pessoas na minha frente (acho que nem isso, rs). Minha mãe se enturmou antes de mim, como de custume HAHA Mas conheci pessoas muito legais lá, pena não ter contato com todas elas.
Meu coração só faltou sair pela boca quando o som começou a ser passado (uns meninos bêbados começaram a cantar "heaven queen, carry me away from all pain" e eu empolgada cantei baixinho "all the same, take me away, we're dead to the world" haha inesquecível). Depois das 7:00 da noite a fila já estava imensa³, e foi ótimo poder observar toda uma variedade de pessoas e de estilos ali. Vários cabelos lindos de morrer, aiai /parei
Pouco antes das oito horas, o pessoal começou a ficar agitado: os portões iriam ser abertos. Eu me desesperei, não queria ficar num lugar ruim. Enfim, não deixei ninguém furar fila na minha frente e depois de ser revistada pela segurança, olhei pra frente e lá estava: UM LUGAR EXATAMENTE DE FRENTE PRO TECLADO! Eu pensei que só podia ser destino e corri como nunca corri antes na vida. Pulei um lance de escadas pra não perder tempo, deixando a minha mãe para trás. Indescritível a sensação de sentir os braços apoiados na grade, rs. Fiquei com os meninos que conheci na fila dos meus lados direito e esquerdo. Minha mãe ficou atrás de mim. Não demorou muito para começar o empurra-empurra. Passei a tirar fotos do palco loucamente. Até vi o Ewo no ladin do palco assim. Gritei, mas ele não ouviu, claro.
Confesso que não prestei muita atenção nas três bandas de abertura. Só sei que na terceira, todo mundo já estava gritanto: Nightwish! Nightwish! Nightwish! E que a segunda tinha um vocal masculino bom bagarai.
As luzes do palco apagaram e eu gritei em coro junto com o restante da platéia. Meu Deus! Meu coração batia MUITO RÁPIDO. "Olê, olê, olê, olê! Nightwish! Nightwish!" Quando o Jukka apareceu eu só conseguia dizer "PUTAQUEPARIU! O JUKKA!" Depois entraram Emmpu e Marco, seguidos por Tuomas (gozei, rs) e finalmente Anette. Eu estava histérica. Não conseguia para de sorrir, e eu cantei GRITANTO t o d a s as benditas músicas.

Mas de todos os momentos maravilhosos de atenção deles, mesmo que pequena direcionada a mim, NENHUM foi mais surreal quando ter a atenção do Tuomas. Sabe o que é ter o ídolo olhando nos teus olhos? E o pior (ou melhor, rs) de uma forma tão avassaladora, que eu MORRI de vergonha e não sustentei o olhar! Virei o rosto e olhei pro Marco, rs. Alguém pode até duvidar que ele olhou para mim (mas eu era a única mulher na grade do lado esquerdo, pelo que eu sei. e tinham vários caras atrás de mim e da minha mãe e), mas cara, a minha mãe percebeu! Eu escutei ela gritando no meu ouvido "Filha, ele tá olhando pra você!"
sábado, 14 de novembro de 2009
Hoje, é assim.
Eu sinto muita falta de ter alguém que eu possa compartilhar e falar sobre (EXATAMENTE) tudo. Eu sei que eu tenho ótimas amigas, mas eu sinto falta de uma melhor amiga que me entenda por completo. Que venha dormir na minha casa e que eu possa dormir na dela. Que eu possa falar de todas as coisas que eu gosto, e ver que ela realmente dá a atenção merecida. Que morra de rir com as coisas mais estúpidas que eu falar. Que fale sacanagem comigo (haha), que brigue de verdade, e que me aconselhe. Sinto falta de ter alguém só pra passar uma tarde junto, escutando música, compartilhando os sonhos e as esperanças, as angútias e as dores. Sinto falta de alguém que possa ficar em silêncio junto comigo, sem se sentir desconfortável, ou com uma necessidade de preencher o silêncio. Sinto falta de ter alguém pra tomar refrigerante e arrotar comigo depois. De falar palavrão, de gritar, de fazer coisas estúpidas e banais. Sinto falta de alguém que me complete numa amizade duradoura e verdadeira. Sinto falta de receber abraços e beijos sem motivo. Falta de alguém me fazendo rir ou que me abrace sem precisar dizer nada pra me confortar, quando as coisas parecerem perdidas. De alguém que entenda o que eu quis dizer só com um olhar, um gesto, uma palavra.
Eu tenho amigas maravilhosas que tentam fazer algumas dessas coisas, muitas vezes. E eu as amo indescritivelmente por isso, mas eu ainda sinto falta (e não é culpa delas que eu me sinta dessa maneira). Elas me completam parcialmente. Ainda tem um buraco em mim sem complemento. É como se eu tivesse perdido uma parte importante de mim, ou como se eu na verdade nunca a tivesse encontrado e só percebesse agora.
Durante os meus 17 anos de vida eu já perdi muita gente. Muita gente mesmo, muitas que eu gostaria de ter do lado até hoje. Mas eu entendo que isso é normal, natural. Mas não deixo de pensar sobre elas, e no que eu pude aprender.
Eu já pensei muitas vezes em ser mais reservada. Aliás, em não contar nada pra ninguém, mas eu acho isso algo muito difícil de fazer. Eu não conseguiria nunca, mesmo que eu tentasse. Seria muito peso. Como todo mundo, é óbvio que eu tenho segredos que nunca contei pra ninguém, e pretendo continuar com eles até o dia que eu me for, mas acho que os tenho já a tanto tempo que eles não pesam muito mais.
Enfim, é assim que eu me sinto hoje, agora: sozinha, infeliz, deixada de lado e incompleta.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Satânia
Sorri. Na alcova perfumada e quente,
Pela janela, como um rio enorme
De áureas ondas tranqüilas e impalpáveis,
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha palpitante e viva.
Entra, parte-se em feixes rutilantes,
Aviva as cores das tapeçarias,
Doura os espelhos e os cristais inflama.
Depois, tremendo, como a arfar, desliza
Pelo chão, desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
Vem lhe beijar a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco.
Sobe... cinge-lhe a perna longamente;
Sobe... - e que volta sensual descreve
Para abranger todo o quadril! - prossegue.
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura,
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios,
Corre-lhe a espádua, espia-lhe o recôncavo
Da axila, acende-lhe o coral da boca,
E antes de se ir perder na escura noite,
Na densa noite dos cabelos negros,
Pára confusa, a palpitar, diante
Da luz mais bela dos seus grandes olhos.
E aos mornos beijos, às carícias ternas
Da luz, cerrando levemente os cílios,
Satânia os lábios úmidos encurva,
E da boca na púrpura sangrenta
Abre um curto sorriso de volúpia...
Corre-lhe à flor da pele um calefrio;
Todo o seu sangue, alvoroçado, o curso
Apressa; e os olhos, pela fenda estreita
Das abaixadas pálpebras radiando,
Turvos, quebrados, lânguidos, contemplam,
Fitos no vácuo, uma visão querida...
Talvez ante eles, cintilando ao vivo
Fogo do ocaso, o mar se desenrole:
Tingem-se as águas de um rubor de sangue,
Uma canoa passa... Ao largo oscilam
Mastros enormes, sacudindo as flâmulas...
E, alva e sonora, a murmurar, a espuma
Pelas areias se insinua, o limo
Dos grosseiros cascalhos prateando...Talvez ante eles, rígidas e imóveis,
Vicem, abrindo os leques, as palmeiras: Calma em tudo.
Nem serpe sorrateira
Silva, nem ave inquieta agita as asas.
E a terra dorme num torpor, debaixo
De um céu de bronze que a comprime e estreita...
Talvez as noites tropicais se estendam
Ante eles: infinito firmamento,
Milhões de estrelas sobre as crespas águas
De torrentes caudais, que, esbravejando,
Entre altas serras surdamente rolam...Ou talvez, em países apartados,
Fitem seus olhos uma cena antiga: Tarde de Outono. Uma tristeza imensa
Por tudo. A um lado, à sombra deleitosa
Das tamareiras, meio adormecido,
Fuma um árabe. A fonte rumoreja
Perto. À cabeça o cântaro repleto,
Com as mãos morenas suspendendo a saia,
Uma mulher afasta-se, cantando.
E o árabe dorme numa densa nuvem
De fumo... E o canto perde-se à distância...
E a noite chega, tépida e estrelada...
Certo, bem doce deve ser a cena
Que os seus olhos extáticos ao longe,
Turvos, quebrados, lânguidos, contemplam.
Há pela alcova, entanto, um murmúrio
De vozes. A princípio é um sopro escasso,
Um sussurrar baixinho.. . Aumenta logo:
É uma prece, um clamor, um coro imenso
De ardentes vozes, de convulsos gritos.
É a voz da Carne, é a voz da Mocidade,- Canto vivo de força e de beleza,
Que sobe desse corpo iluminado...
Dizem os braços: "- Quando o instante doce
Há de chegar, em que, à pressão ansiosa
Destes laços de músculos sadios,
Um corpo amado vibrará de gozo? -"E os seios dizem:
"- Que sedentos lábios, Que ávidos lábios sorverão o vinho Rubro, que temos nestas cheias taças?
Para essa boca que esperamos, pulsa
Nestas carnes o sangue, enche estas veias,
E entesa e apruma estes rosados bicos...
-"E a boca: "- Eu tenho nesta fina concha
Pérolas níveas do mais alto preço,
E corais mais brilhantes e mais puros
Que a rubra selva que de um tino manto
Cobre o fundo dos mares da Abissínia...
Ardo e suspiro! Como o dia tarda
Em que meus lábios possam ser beijados,
Mais que beijados: possam ser mordidos -"
Mas, quando, enfim, das regiões descendo
Que, errante, em sonhos percorreu, Satânia
Olha-se, e vê-se nua, e, estremecendo,
Veste-se, e aos olhos ávidos do dia
Vela os encantos, - essa voz declina
Lenta, abafada, trêmula...Um barulho
De linhos frescos, de brilhantes sedas
Amarrotadas pelas mãos nervosas,
Enche a alcova, derrama-se nos ares...
E, sob as roupas que a sufocam, inda
Por largo tempo, a soluçar, se escuta
Num longo choro a entrecortada queixa
Das deslumbrantes carnes escondidas...
(Olavo Bilac)
sábado, 7 de novembro de 2009
i still see your reflection inside of my eyes ♥

'' I know I'll see you...
But I need you to know that I care,
and I miss you ''.
Ontem eu recebi umá ótima notícia, justamente quando uma parte de mim já estava começando a perder a fé. Ele vem e eu não consigo acreditar! Eu quero dizer... parece tão real, tão definitivo que pode ser mentira, ou ser só um sonho *-* Mas eu espero que se for um sonho, eu não acorde nunca rs /clichê
Eu parecia muito imbecil ontem... deitei na cama pra dormir, mas fiquei imaginando mil e uma situações e acabei tendo uma crise de riso o.o rs
Eu só tenho que esperar um pouco mais... E ELE VEM! Meu Deus! Ele vem! /parei
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Pegadinha do Malandro.
Isso aconteceu comigo hoje. E a sensação de ser incapaz, pela 1ª vez desde algum tempo, voltou para me assombrar.
Eu podia ter perdido a minha mãe hoje. Eu podia ter perdido A PESSOA MAIS IMPORTANTE na minha vida... E eu fico com vontade de chorar de novo porque... porque... porque eu não sou absolutamente NADA sem a minha mãe! Ela é realmente tudo para mim... e... ver que ela é humana e que um dia não vai mais estar do meu lado me deixa desesperada e angustiada.
Ela caiu feio enquanto lavava a cozinha e bateu forte com a cabeça. Eu não vi. Isso foi pela manhã, e eu só voltei do colégio às cinco da tarde. Assim que eu cheguei ela estava deitada na cama, com a cabeça enfaixada, descansando. Perguntei o que houve, e caí no choro quando ela começou a contar. Pode parecer egoísmo (e talvez seja), mas eu perguntei porque diabos ela inventou de lavar a casa quando não havia ninguém... "eu já fiz isso muitas vezes antes e nunca sequer dei um escorregão, iria acontecer com vocês ou não em casa''.
Eu chorei mais quando fui tomar banho. Muito mais.
Fui apanhar as roupas do varal e desligar a máquinha de lavar, e quando cheguei perto da pia, a roupa que a minha mãe usava quando caiu tava lá... e a água estava vermelha do sangue. Eu chorei de novo porque nunca tinha visto tanto sangue... e era o sangue da pessoa que eu mais amo.
De novo eu me senti 'um nada'.
Algo pior poderia ter acontecido à ela, e eu a perderia... para sempre!
Graças à Deus ela está viva, e é isso que importa.
Depois desse susto, eu fiquei completamente desnorteada, mas cheguei a conclusões que outras pessoas chegaram:
Quando as pessoas te disserem que todo dia pode ser o seu último, acredite! Diga "eu te amo!" para quem você ama, e tente resolver os maus entendidos que aconteceram, para não ficar brigado com ninguém. E sempre, SEMPRE procure viver o seus dias como se eles fossem os últimos: ame mais, sonhe mais, acredite mais, peça perdão mais vezes e faça tudo o que tem que fazer, sem deixar nada para amanhã.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Please, come true!
Desci no aeroporto... meu coração parecia bater numa velocidade impossível, ou eu talvez estivesse beirando uma parada cardíaca... Olhei para mãos (como faço de custume), elas tremiam. Adentrei no aeroporto, olhei para cima e respirei fundo. Fui até o maldito desembarque, mas o vôo ainda não tinha chegado. Talvez eu tivesse chegado cedo demais. Tomar qualquer coisa para passar o tempo... não funcionou. O tempo se arrastava incrivelmente devagar.
Algum tempo depois, uma eternidade, olhei pelas mega-janelas: um avião estava para pousar... de novo o coração martelando, olhei discretamente pros lado, só para garantir de que ninguém mais podia ouvir, porque era o que parecia.
Voltei pro desembarque e sentei nos bancos desconfortáveis próximos dali. Não creio que nem dez minutos tenham se passado... o reconheci pelo andar. O mundo todo parou, parecia que todo mundo estava extremamente ciente da nossa situação e da nossa relação, como se todo mundo esperasse aquele encontro tanto quanto eu. De repente aquele sorriso nos lábios dele, e foi só aí que eu senti que estava chorando, eu quis correr ao encontro dele, mas minhas pernas não conseguiam se mover. Ele andou mais rápido na minha direção, e eu pude sentir meu coração ''bater oco entrê o meu estômago e os meus intestinos'' quando senti seus braços me rodearem. E eu chorei... chorei o choro de alegria mais honesto. Ele me afastou devagar e delicadamente me olhou nos olhos por alguns instantes, ''senti tanto a sua falta, maluzinha!'' e depois chorou também. Nos abraçamos mais uma vez e deixamos o aeroporto de mãos dadas, com olhos ainda chorosos e sorrisos estampados nas faces... Estávamos juntos de verdade, afinal.
Possibilidades.
Essa frase não tem nenhum sentido para algumas pessoas, porque na verdade, eu só me interesso pelo segundo sentido dela... Aquele que só as pessoas que eu contar o que eu quis dizer vão entender. E eu não sei se eu vou contar para alguém... :x
"Talvez eles pudessem."
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Vestibular - 1 mês
Pior é pensar que ainda tem matéria atrasada, que ainda vou ter mais aulões... Eu tô pedindo "penico", certo? Um penico bem grande!
Tô com vontade de chorar o tempo todo, e pela primeira vez não é por causa da TPM.
Meu celular tá dando piti e eu ando esquecendo de TUDO, até de comer! Não tenho dormido bem, e essa noite sonhei com a Lady GaGa. Meu pai não me deixou ver a estréia de The Vampire Diaries e de Supernatural, e eu faltei o cursinho só pra ver isso .-.
Fora a vontade de excluir esse blog e mandar tudo e (quase) todos para PUTA QUE PARIU!
Eu quero que o vestibular venha logo. LOGO, LOGO, LOGO, LOGO!
Tô surtando. Fato.
domingo, 18 de outubro de 2009
mas, sempre que vejo fotos novas tuas... meu coração aperta e só de pensar em te encontrar eu sinto frio na barriga. eu quero que você venha, e vou te esperar o quanto for preciso! ainda assim, tenho receio do quão diferente você vai estar... e de como vai reagir ao me ver. eu mal posso esperar para te ver! :~
minha vida tá um lixo, vou me sair péssima nos testes de amanhã, e só gzuis para acender a luz ._.
sábado, 17 de outubro de 2009
500 gramas.
A questão é: EU NÃO QUERO SER UM MEIO TERMO!
Eu não quero ser razoável. Eu quero ser completamente uma coisa ou outra coisa. Eu quero ser oito ou oitenta!
Mas... se eu deixar de ser sempre um meio quilo, as pessoas ainda vão gostar de mim? Eu ainda vou ser... eu? Talvez, não. Talvez eu já tenha me acustumado com a situação de ser sempre meio isso meio aquilo, e agora não tenha mais volta.
Dizem que um dos desafios do curso de Psicologia é que para conseguir ser bem sucedido você tem que se conhecer. E... eu não acredito que alguém tenha como se conhecer completamente, saber exatamente quem se é. Todo mundo é uma caixinha de surpresas para si mesmo. Todo mundo fica sem saber como agiria se tal situação se passasse consigo. Ou pelo menos é assim comigo.
Eu começei dizendo que durante muito tempo eu acreditei que as pessoas nascem e morrem as mesmas, mas eu estava errada durante todo o tempo que acreditei nisso. Todo mundo muda: seja para melhor, seja para pior. Só é difícil de lidar com essas mudanças, seja elas quais forem.
Às vezes a gente muda sem sentir, de tão sutil que essas mudanças são. Então, um dia, a gente acorda e por um motivo ou outro qualquer, a gente percebe que se isso acontecesse há um ano a nossa atitude, nossa reação, seria outra completamente diferente.
Às vezes a gente acorda se sentindo mais maduro e nostálgico.
Às vezes a gente se dá conta do quanto as nossas vidas são curtas, do quanto os anos passam rápido, da quantidade de oportunidades que deixamos passar, do quanto podíamos ter ajudado alguém se não tivéssemos vergonha de falar ou perguntar, do quanto mais teríamos rido se não levássemos tudo tão à sério.
Um dia a gente acorda e pensa o quanto nossas vidas podiam ter sido melhor aproveitadas... e de quanto desistiríamos para ter alguns anos de volta.
Senhor, por que os anjos caem primeiro?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Semana longa.,,
Não me dei bem em Química, para variar. Mas não me afetou muito porque Hoziam disse que boa parte da turma ficou abaixo da média, porque a prova tava num nível difente do que de custume. Para mim estava complicada como todas as provas dele são ._.
E o barraco no colégio... Aaah, essa foi a parte boa da semana!
Como nossa turma já imaginava, acabaria em nada, e foi o que aconteceu exatamente.
Ontem a tarde, no colégio para fazer a prova de Biologia 2, a psicóloga me contou que Sr. Bigode falou que algumas coisas iam mudar, MAS... sabe, nem boto muita fé!
O PH³ É UMA BOSTA, O 3º ANO SABE, e querendo mudar isso somos chamados de revulucionários. PAUNOCU de Chica Pink, okei. /FICOPUTAMERMOBGSrs
Eu espero que esse colégio de merda vá a falência T.T ou mude logo para melhor!
Chega de achar que todos os alunos ali são alienados quanto as atitudes que tomam! Chega de falarem coisas ruins dos professores que saíram! Chega de serem grosseiros conosco! Chega de barbaridades e /rs
Cansei de quebrar pau :)
domingo, 11 de outubro de 2009
praia
- eu não conseguisse estudar;
- eu ficasse de humor super ruim;
- não visse as meninas no final de semana e
- tivesse que escutar músicas ruins bagarai!
Sempre é assim! Que ódio, que ódio, que ódio!
/sorte que amanhã ainda é feriado e vou estudar de manhã em casa o/
/suspira
Acho que o que eu quero dizer é que algumas vezes eu queria que alguns sonhos se concretizassem.
domingo, 4 de outubro de 2009
Deixa eu decidir ...
Espere eu considerar
Ver se eu vou assim chique à vontade
Igual ao tom do lugar.
Cadê você?

Saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades!
Sonhar que fico te esperando no shopping faz tudo, menos me sentir melhor.
Odeio ter que por títulos (:
O que eu quero dizer é que eu simplesmente não me imagino sem a minha mãe (e sem o meu pai também, claro) e espero que ela viva muiiito, muuuuuuuito mesmo! (meu pai também, claro!)
Mãe te amo, comofass? *o*
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
I.I.I.I.
oiq

Eu tô sempre achando tudo muito ruim, tudo muito chato, todo mundo insuportável, e tô achando também que só tô assim por causa de todas as coisas que devem me acontecer esse ano. Seja lá por qual motivo for, eu não aguento mais ficar tão ranziza e irritada por qualquer motivo.
Cancelaram o ENEM. Coisa mais legal! (n) Agora vai ser bem perto do vestibular ._.
domingo, 20 de setembro de 2009
Nunca contei.
Estava tudo muito bem, até que você virou a mesa e estragou tudo. Eu te odeio até hoje por isso.
Eu odeio a dor que você me fez passar, por ter me feito pensar que eu nunca mais iria conseguir gostar de alguém de novo. Odeio ainda perder meu tempo me perguntando se você, por vez ou outra, ainda me tem na cabeça, ou se evita me encontrar por lá. Eu odeio todas as vezes que eu chorei por você depois daquilo, e detesto o que você disse depois. Parecia que só você tinha o direito de ser infantil, ou o direito de sofrer mais do que eu, quando na verdade (coisa que nós dois sabemos) quem sofreu mais fui eu. Eu nunca mais quis sentir a dor que você me causou e eu fiquei insensível depois dela. Agora, depois de muito, eu não sou mais. Apesar de ainda falar com você, eu sei que você não quer mais tocar no assunto... talvez tenha se dado conta de que eu fiz o que fiz para me proteger, para me salvar de você. Talvez você agora me dê razão, apesar de que muito provavelmente não dê o braço a torcer verbalmente e conte para alguém. E apesar de tudo, eu me importo com você e com o seu bem estar, e espero te ver um dia para poder te dar um beijo e um abraço apertado. Mas o que eu detesto mais, é ainda relacionar as coisas a você, como se tudo ainda fosse como costumava ser.
My dear master...
Do not move.
Do not speak.
No one will see us.
Stay as you are.
I want to look at you.
We have the night to ourselves and I want to look at you.
Your body over me... your skin, your lips.
Close your eyes.
No one can see us, and I am here at your side...
Do you feel me?
When I touch you for the first time, it will be with my lips.
You will feel the warmth... but you will not know where.
Perhaps, it will be on your eyes.
I will press my mouth to your eyes and you will feel the warmth.
Open your eyes now, my beloved.
Look at me.
Your eyes on my breast... your arms lifting me... letting me slide on to you.
My faint cry, your body quivering.
There's no end to it... don't you see?
You will forever be throwing your head back.
I will forever be shaking of my tears.
This moment had to be. This moment is... and this moment will continue from now until forever.
We shall not see one another again.
What we were meant to do, we have done. Believe me, my love, we have done it forever.
Preserve your life out of my reach and if it serves your happiness, do not hesitate for a moment to forget this woman, who now says, without a trace of regret...
Farewell!
Observações
Engraçado a forma como as pessoas tentam esconder as coisas e não conseguem, ou como quando na maioria das vezes acham que escondem bem, mas na verdade está estampado em seus rostos.
Engraçado como algumas pessoas mudam só para parecerem mais legais e conquistarem logo as pessoas.
Engraçado como algumas pessoas passam a gostar de certas coisas só porque querem agradar os outros. Mais engraçado ainda é quando essas pessoas não sabem de nada obre o quê dizem tanto gostar.
É engraçado como as pessoas sorriem quando estão tristes, e fazem isso por mil e um motivos.
Engraçado como algumas pessoas gostam de sofrer, por mais que digam o contrário, e sempre correm em direção à tristeza para abraçá-la como se esta fosse uma pessoa querida que não se vê há muitos anos.
Engraçado como as pessoas dizem que não pensam mais 'naquele alguém' quando na verdade mentem, principalmente para elas mesmas, como uma forma de acabar acreditando no que se diz.
Engraçado como as pessoas não se dão conta do quão rápido o tempo passa, e as poucas que percebem o fazem quando já é ''tarde demais''.
Engraçado como as pessoas se iludem e não ligam a mínima por fazerem isso com elas mesmas. Afinal, ilusões são sempre doces.
Engraçado como algumas pessoas só vivem com os pés no chão porque, para elas, sonhar é a maior perda de tempo. É ainda mais engraçado as pessoas que dependem dos sonhos para conseguirem apoiar seus pés no chão.
Mas o mais engraçado de tudo é alguém escrever sobre tudo isso.
Clarice Lispector
Cara nova.
Deixei de ir pra praia para poder assistir as aulas do final de semana, mas confesso que hoje eu tava completamente sem saco para ter cinco horas de aula de matemática com Animal. Tô dando graças a Deus por minha dor de cabeça ter passado ao ponto de quase sumir... eu tava ruim desde sexta-feira à noite.
Eu reclamei tanto que não tinha nenhum livro para ler, que agora tenho um :P Termino A Cabana hoje mesmo o/ Mas a vontade de comprar livros novos sempre persiste. Me falaram de um livro chamado Vampiros em Dalas, ou coisa assim, que inspirou True Blood - ou foi o contrário, rs. Enfim, preciso desse livro para mim, e dá próxima vez que eu passar na livraria vou procurar dar uma olhada.
Dia 09 foi aniversário de Hatsue o/ 18 anos AEAEAEAE Agora a gente já pode alugar filme pornô no nome dela -q Depois de tanto stress, o aniversário dela foi SUPER relaxante e divertido. Nunca vi tanta menina louca reunida! :x
Preciso de notícias do Will. Tomara que ele tenha se saído bem nas provas que ele fez e
Er.
Enfim, né. Viva la vida loca! -q
Happy Ending
This is the way you left me,
I'm not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending.
This is the way that we love,
Like it's forever,
Then live the rest of our life,
But not together.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Oiq
Toda vez que leio esse livro fico com vontade de começar um diário, mas diferente da Anne, eu não teria o que contar, e bom, ela vivia em tempos de guerra, o medo de morrer ou de ser descoberta estava presente o tempo inteiro, ela estava isolada com mais sete pessoas, e acredito eu, ela foi ''forçada'' a amadurecer mais cedo. Ela passou por muita coisa com 15 anos que eu em meus 17 não passei. É injusto como uma garota com a vida toda pela frente acabou sendo separada da família e morrendo num maldito campo de concentração. São coisas assim que fazem com que eu reconsidere toda a minha vida, e que tente aproveitar sempre cada dia como posso - o que nem sempre consigo - porque eu não sei o que pode acontecer comigo amanhã, ou daqui a um minuto.
Eu refleti bastante esses dias, mais do que eu custumo fazer, e percebi o quanto eu tenho medo de morrer! Cazuza disse que ''morrer não dói'', mas... como ele pode ter certeza de que a morte de todo mundo é indolor? Geralmente coisas ruins causam dor... ou fedem (?) e eu não acho que a morte seja uma alternativa boa - para alguém que queira viver. Não vou contar com o caso de pacientes terminais que ficam presos à aparelhos e camas de hospital, acho que a morte, nesse caso, é um alivío.
Eu não quero morrer. E nem quero sofrer antes de morrer. Logo, eu não me imagino sendo torturada, ou mutilada, ou queimada, enterrada viva, ou sendo afogada, não quero ser baleada - e se esse for o caso, quero o tiro mais mortal que tiver -qq E o que me faz ficar mais... medrosa, é que tá tudo cada vez mais violento :~ Eu não quero (e acho que não vou) deixar de sair de casa porque algo pode me acontecer, mas SEMPRE que vejo nos jornais ou que algum conhecido me conta algo sobre assassinato/estupro/etc eu sinto vontade de ter uma bolha e viver nela. Nada pode me fazer mal nessa bolha e tal. Mas ok, nunca que vai ser assim, e o que resta a todo mundo é viver com medo ou não viver.
As pessoas que conheço geralmente dizem que a violência nos dias de hoje está tão absurda porque as pessoas não têm mais Deus no coração. Não vou entrar nesse mérito (rs) porque discordo disso.
Er, acabo de esquecer o propósito inicial desse post - vifotonovasdotuomasefuipegaroi.
Enfim, vou abrir espaço para as minhas reclamações - porque é só isso que eu tenho feito ultimamente.
Acho que todo mundo sabe que eu sou T A R A D A por fotolog *--* Se eu pudesse teria trocentos, mas pela minha conta eu já tive dois pessoais, dois do Tuomas, dois da Tarja, um da Simone, um do Heath, um sobre coisas que eu gostava, um sobre filmes, um de bandas e cantores e... acho que só. Enfim, o que acontece é que, como eu tenho as porcarias do Enem e do Vestibular para fazer (fodase quem se sente incomodado por eu chamar a ''chance da minha vida'' de porcaria, okei), meus pais me proibiram permanentemente de ter acesso a internet durante os dias de semana (preciso mencionar que só resta o final de semana, e que nos finais de semana meus pais querem passear? não, né), e isso significa LARGAR OS FOTOLOGS. Imagine então o meu desespero! Eu sei que eu posso estar exagerando - coisa que eu provavelmente estou fazendo - mas, caramba, não tem nada mais que eu goste de fazer na internet do que procurar fotos, escolher uma e postar lá! E tiraram isso de mim! Então, hoje mesmo, por mais que eu não queira fazer isso, vou deletar todos os meus fotologs, menos o pessoal. Ainda vou buscar fotos, como sempre faço, mas não vou postar mais nenhuma. Eu até havia pedido pras meninas postarem por mim (tamanho era o meu desespero), mas eu não gosto de incomodar ninguém, e além disso, ninguém posta como eu quero, do meu jeito. Então por esses motivos farei essa coisa tão dolorosa. Como diz a minha mãe ''quando você não é 8, é 80'', e bom EU SOU MESMO. Até a porcaria do Orkut eu tô com vontade de excluir. Antes, eu vou salvar as fotos que estão só no fotolog para poder passar pro MySpace, numa garantia de não perder nenhuma. E sim, sou obsessiva compulsiva por fotos do Tuomas e da Tarja /medo Sou tão compulsiva por fotolog que fiz outro do Tuomas, rs. Mas esse eu não vou excluir... vou postar sempre que for possível PARA MIM (dou ênfase para que eu possa aceitar por completo a idéia). A quem interessar: http://www.fotolog.com/myfirstluv AAAAH, eu sei! O endereço é bem fofinho mesmo e
Tenho mais reclamações a fazer: Sinto que meus amigos estão me abandonando :S Enfim, vez por outra eu me sinto o ser mais solitário desse mundo, mas venho me sentindo assim demais ultimamente. E o que é pior, além de me sentir sozinha eu não sinto vontade de conversar com ninguém - nem comigo mesma. Fico com vontade de escrever, mas com preguiça de pegar numa folha e numa caneta, aí, tudo o que eu sinto fica preso até eu não aguentar mais (ou vem parar aqui).
É horrível sentir que você não pode contar com ninguém, mesmo quando vocês está rodeado de amigos e amigas. É como se eu tivesse no meio do oceano, de ponta cabeça, sufocando e olhando pros lados desesperada por ajuda... e não encontrar ninguém! Nem um peixezinho colorido para dar uma alegria ou um tubarão branco faminto para acabar comigo de vez.
A única vontade que eu tenho quando me sinto assim é não sair da minha cama, do meu quarto, da minha casa. Perco a vontade de ir para escola e pro cursinho (que já é mínima), de comer e me mover, e para não ficar preocupando ninguém, tento colocar um sorriso no rosto e agir como se tudo estivesse muito bem, quando na verdade eu tô morrendo de solidão e tristeza por dentro.
Eu não acho que se interessem realmente pela minha vida, pelo meu humor ou meu estado, pelo meu dia quando perguntam como eu estou. Se eu responder que estou bem, as pessoas se contentam com isso, nunca perguntam ''bem mesmo?''.
No meu dia-a-dia eu não tenho nenhuma conversa realmente sincera, ou uma conversa profunda, daquelas de lavar a roupa suja e contar os segredos mais obscuros. Aliás, eu não tenho uma conversa assim a milênios! E eu realmente sinto falta. Não sei quando tempo faz que eu e as meninas nos reunimos para conversar de verdade. Apesar dos sete anos de amizade, ainda há muita coisa sobre cada uma delas que eu não sei. Eu queria que elas chegassem e me dissessem o que eu faço que as magoa, ou chateia, ou irrita e coisas assim! Mas como elas podem fazer isso se não paramos mais para conversar de verdade? Em parte disso eu culpo o vestibular, porque é só nisso que temos pensado ultimamente. E esse é o nosso último ano juntas.
Eu ando sentindo saudades de tantas coisas que até procuro não pensar muito nelas para não ficar mais triste. Mas confesso, não é fácil. Eu não me conformo com o fato das coisas e das pessoas mudarem. Não me conformo com minhas mudanças, também. Não me conformo com o passar do tempo, de ver as pessoas acomodadas - eu inclusive, mas tento trabalhar nisso.
Eu sempre tento ver o lado bom das pessoas ao meu redor, e quase sempre dou uma chance à elas, mas... eu sinto como se eu desse centenas de chances e as pessoas simplesmente não ligam para esse meu esforço. Isso sempre mexe comigo mais do que eu gostaria.
Às vezes também sinto como se ninguém me conhecesse de verdade. Como se ninguém soubesse quem é a verdadeira Maria Luísa. Sei que em parte eu posso ser culpada disso. Eu sou tímida demais e demoro para me abrir, mas, quem me conhece um pouco sabe que depois que eu perco esse receio, conto muito sobre mim (e esse é um dos meus defeitos) sem pedir que façam o mesmo em retorno. Mas não consigo evitar pensar que até mesmo as minhas melhores amigas não me conhecem! Eu devo fazer uma observação aqui: senhor Marcus Vinícius parece me conhecer bem, o que realmente me deixa assustada, e ele nem sequer mora perto de mim :O Isso é aceitável e compreensível, ainda não vi ninguém que me entenda tão bem... Meu eu masculino (L)
Eu sinto que sou um desapontamento para algumas pessoa, e principalmente, para mim mesma. Eu me desaponto sempre que recebo uma nota no colégio. Como eu posso tirar a média sempre, e algumas vezes um pouco a mais, quando eu estudo tanto? Será que eu ainda assim, não estudo o suficiente? Me cobro demais? Eu tenho que me controlar para não cair no choro sempre que vejo meus 7,0 cravados ou quebrados. E quando tiro menos que isso, me controlar fica ainda mais difícil. Eu não sei mais o que fazer! Eu não aguento mais estudar, e ainda assim me esforço e estudo, porque eu quero ver resultados... BONS resultados, e a média não é boa para mim. Eu quero mais, mas sinto que isso é tudo o que eu posso alcançar agora.
Enfim, vou me conter por aqui. Eu ainda tenho fotologs a excluir, fotos novas a pegar, scraps pra responder e notícias a ver. Cansei de botar pra fora as coisas que me perturbam, apesar de ainda assim, não serem todas. Vou deixar algo para mim mesma, ou para alguém que realmente se importe com o assunto.
FINITO ;*
sábado, 22 de agosto de 2009
Injeção de ânimo.
Queria meus tempos de vagabundice - no bom sentido - de volta!
Me senti um lixo essa semana. Acordava sem saco pro colégio, quando chegava lá melhorava um pouco, quando voltava pra casa a única vontade era de ficar no computador e ir dormir. Faltar todos os dias ao cursinho era um pensamento constante.
Queria ser uma rockstar OE Ter todos os dias diferentes *-*
Enfim, a única coisa diferente foi um sonho que tive. Em geral eu sonho com o Tuomas, mas essa semana - tá sonhei com ele mermo e daífodacq - eu sonhei com a Tarja *-* Eu tava num restaurante esperando por alguém, e do nada eu começava a chorar. Eu abaixava a cabeça e encostava na mesa, daí, alguém tocava no meu ombro e quando eu erguia a cabeça, lá estava ela! Sabe-se lá porque, ela sentava na mesa comigo e nós jantávamos juntas. Eu acordei quando a gente tava pra sair do restaurante, rs.
Ai ai, sentir saudades nem é legal :S
domingo, 16 de agosto de 2009
My loveletter to nobody.
E agora, por mais que eu tente me livrar, não consigo. Eu não corro mais na direção oposta a que você corre, eu corro na mesma. E quero ficar lado a lado com você. Por quanto tempo for necessário, por quanto tempo for possível.
Eu não tenho nenhuma outra certeza tão fundada quanto a de que eu não vou te esquecer. Talvez, com o passar do tempo eu não consiga lembrar da primeira coisa que você me disse, mas de alguma forma, tudo vai ficar para sempre comigo, e eu o agradeço do mais fundo do coração por ter feito com que eu me sentisse tão feliz.
Eu sinto muito não conseguir ser mais direta, confessar tudo verbalmente. Mas simplesmente não é possível. Eu não conseguiria.
Talvez você já suspeitasse. Mas isso é a confirmação.
Eu vivia mais plenamente antes. Eu me sentia mais viva, mais completa quando você estava por perto.
Desculpe por não conseguir manter as coisas como amizade. Mas, meu amor, eu prometo, você nunca vai ter uma amiga mais confiável, se for assim que as coisas acabem sendo. Como antes eu vou ouvir tudo o que você tiver a me dizer, seja sobre quem ou o quê for. Vou ouvir seus desabafos e as suas declarações. Vou estar do seu lado quando você quiser chorar, vou estar do seu lado quando você quiser sorrir.
Eu só começei a ser eu mesma depois que você entrou na minha vida. E eu nunca vou amar ninguém da forma como amo você. Não será por falta de vontade, talvez, mas porque vai ser impossível. Nenhum outro é igual a você, e eu sinceramente não quero mais ninguém.
Eu espero que você tenha pensado e lembrado de mim um milésimo do que eu pensei e lembrei de você.
Obrigada pela ansiedade e o frio na barriga de não saber se te veria, e a inundação de alívio e alegria quando o via.
Obrigada pelos abraços. Obrigada pelos carinhos. Obrigada pelas palavras de consolo.
Obrigada pelos elogios. Obrigada pelos 'eu te amo'. Obrigada pelos 'eu sinto sua falta'.
Obrigada por ter feito com que eu ganhasse meu dia com um gesto.
Obrigada por ter entrado na minha vida, a marcar tanto.
Eu não quero que você me deixe em nenhum outro sentido.
Eu vou ser sua melhor amiga, se você assim quiser; mas não esqueça, por favor, das palavras de alguém que acredita te amar verdadeira, atemporal e incondicionalmente.
Notei que sou (...)
Acho melhor não dizer que vou mudar porque, de fato, não sei se vou conseguir, por mais que eu tente. Entrego-me a minha natureza imbecil e selvagem (q). Eu desisto de travar uma batalha comigo mesma. Aham, eu sou fraca mesmo. E covarde, por nem tentar.
Eu espero que (algumas) pessoas continuem indo com a minha cara e me achando legal, mesmo eu não sento tããõ legal assim - eu tento, HAHA ;-B
Sou mongol (y)
domingo, 9 de agosto de 2009
The rest is silence.
Como eu consigo ser ignorante, meu Deus. Como eu consigo ser cega. Como eu sou egoísta.
Eu peço desculpas se alguma vez deixei algo a desejar. Se deixei algo faltar. Se fui cega demais para perguntar ''Você tá bem?''. Se deixo alguém a vigiar as moscas que não estão lá. Sinto muito.
Eu não sou uma boa pessoa ou uma boa amiga sempre. Mas eu tento, juro que tento. E a única forma de me reparar é quando percebo o meu erro. O que acontece é que eu quase sempre percebo tudo tarde demais. É que eu sou estúpida demais.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
SIFODER
Novidades !

domingo, 19 de julho de 2009
Ausente
A UM AUSENTE
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudades de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza de segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
(Carlos Drummond de Andrade)
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